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Entrou numa casa de estilo colonial acompanhada por duas amigas. Elas por magia desapareceram, ela quedou sentada numa mesinha a beber chá servido em cantão bago de arroz. Na sua frente uma janela enorme, de lá assomou o rio das pérolas e juncos coloridos o atravessando, olhando à sua volta viu o que lhe pareciam ser pequenitas salas num nível ligeiramente superior ao solo, o interior das mesmas encontrava-se velado por esvoaçantes cortinados coloridos, de relance constatou que o chão desses pequenos habitáculos era feito de acetinados colchões vermelhos, volta e meia de lá cabeças espreitavam e ela os cumprimentava simpaticamente.
A paisagem era um assombro, o cheiro a incenso inebriante, a beleza daquele lugar era absolutamente mágico.
Sentia-se radiante, finalmente estava a dar grandes passos no conhecimento da cultura Oriental, qual Margaret Mead encontrava-se ali no meio deles, no seu habitat natural, absolutamente iniciatica na arte da antropologia. Uns indígenas sentaram-se junto dela, tentou manter uma conversa, mas o handicap da língua lhe pareceu brutal, constatou que aquele povo afável tentava colmatar o deficit linguístico com o toque, achou curioso e tirou notas.
Mais tarde descobriu que aquela era uma casa de prostituição, optou por sociologia, seguramente psicologia não era o seu forte.
Maria João F.