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Entrou no mesmíssimo momento que a professora comentava com uma mãe; “sabe isto das mães divorciadas, não é a mesma coisa, tenho aqui uma miúda que trás sempre para o lanche pão barrado com mel, sabe não têm o mesmo desvelo, tem outras preocupações, são muitas noitadas, vidas…vidas”.
Verdade seja dita que teve de se conter para não as mandar para o raio que as parte. Passou em revista o seu papel como mãe expiando as suas culpas, depois achou que devia parar com aquele exercício masoquista e restringir a sua análise ao seu papel como cozinheira. Deduziu que o seu filhote era o maior da turma e que fisicamente estava óptimo (muita sopa de espinafre), a prova disso é que naquele ano tinha resistido a todos as gripes da escola (muitos sumos de laranja). Modéstia à parte também era o mais bonito, e os olhos dele eram inegavelmente os mais brilhantes (uma cenoura por dia tinha ajudado certamente), tinha uns dentitos lindos (meio litro de leite por dia eram o segredo), continuou satisfeita na sua sagaz analise, constatou que o petiz era excelente a matemática e estudo do meio (muitos mimos de bolos cobertos de chocolate) em português tinha tido grandes melhoras (muitas canjas com massas de letras).
Conclui, sabiamente que a conversa não era mais que dor de corno.
Maria João F.