Um blog escrito por três mulheres, funciona como espaço para catarse, debate e exposição de pensamentos soltos.

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Segunda-feira, 30 de Julho de 2007

Achaque bíblico

Tinha um medo real de ver o pôr-do-sol, que se consubstanciava no receio de secar a vista com aquela visão, aquele receio era o único que lhe restava da sua passagem pelo antigo testamento, era assim uma espécie de achaque bíblico de estimação.

 

Maria João F.

publicado por mulheresforadehoras às 20:59
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Quinta-feira, 26 de Julho de 2007

EURECA

Quero ser igual, regularizada como as maças do Modelo.

Isso mesmo, já descobri, quero ser uma maça Golden, sim isso mesmo, quero saber a plástico asséptico e ter a textura do papel de lustro. Finalmente vou ter lugar numa prateleira, encaixotada no sítio certinho, ao lado das minhas irmãs uvas morangueiras e peras rocha.

 

Maria João F.

publicado por mulheresforadehoras às 17:25
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Terça-feira, 24 de Julho de 2007

SONHO

Hoje sonhei contigo...

Foi tão real

Ouvi o teu riso

Vi os teus primeiros passos

Peguei nas tuas pequenas mãozinhas

Sentei-te no meu colo

Aconcheguei-te no meu regaço

Pude sentir o calor do teu pequeno corpo tão indefeso

Zelei pelo teu sono

 

Acordei e as minhas mãos estavam vazias de ti

O meu colo frio....

Perdoa-me as lágrimas que rolam pelo meu rosto

Perdoa-me a minha fraqueza

Estou vazia de mim...

Até um dia meu amor...

publicado por mulheresforadehoras às 15:05
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Terça-feira, 17 de Julho de 2007

O Amor e os três barqueiros

Vou contar o melhor que sei uma história antiga, assim como a tua do coelhinho branco e do sapinho.

O Amor na sua caminhada pela terra encontrou três barqueiros junto de um frondoso rio. Em voz calma pediu ao primeiro: - Barqueiro, podes levar-me para o outro lado do rio? A que ele respondeu em voz inebriada de angústia: - Não posso é impossível para mim!

O Amor não desistiu, e interpelou, o segundo barqueiro, que divertido jogava pedrinhas nas águas do rio. – Não, nem pensar, não posso – recusou secamente.

O terceiro e último barqueiro, não esperou que o Amor viesse pedir-lhe auxílio. Levantou-se, tranquilo, e, estendendo-lhe, bondoso, a larga mão forte, disse-lhe: - Vem comigo! Levo-te para onde quiseres.

Quem és tu perguntou o Amor? E quem são aqueles dois que se recusaram a atender ao meu pedido?

O primeiro é o Sofrimento; o segundo é o Desprezo. Bem sabes que o Sofrimento e o Desprezo não fazem passar o Amor!

- E tu, quem és, afinal?

- Eu sou o Tempo, meu filho – atalhou o barqueiro.

– Aprende para sempre a grande verdade. Só o Tempo é que faz passar o Amor! E continuou a remar, numa cadência certa, como se o movimento de seus braços possantes fosse regulado por um pêndulo invisível e eterno. Sofrimento, desprezo…Que importa tudo isso ao coração Apaixonado? O Tempo, e só o Tempo, é que faz passar o Amor.

Eu sei que está mensagem tem duplo sentido, sei que tem informação velada, sei que o amor é também um cabaz de maças suculentas, mas hoje que o dia está lindo, acordei acreditando nesta verdade redonda e simples envolta em gotinhas de agua fresca, como convêm nesta manhã de verão.

Maria João

publicado por mulheresforadehoras às 09:24
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Segunda-feira, 9 de Julho de 2007

Receita para uma mulher triste

Essa tendência tonta de seres esquiva e totalmente franca. De te esconderes ou de mostrares até o teu umbigo pintado. Esses mil e um cuidados de te preservares, para acabares por contar a tua historia, com todos os pormenores a quem se entrincheira em montanhas de segredos. Essa vontade furibunda de saíres a correr feita danada quando alguém mostra que começa a conhecer-te, e essa desmesurada vertigem de ficares quieta e leda. Essa insana sede de alguém - e de ficar orgulhosamente só. Essa vontade de mudar sem renunciar o que és. Essa fome esfaimada de impossíveis. Como reflectir no meio deste turbilhão de ideias contraditórias? Esse oito e oitenta, tudo ou nada, ferro o fogo, verdade e mentira. Brincadeira de um jogo infantil do gato e do rato, um dó li tá, era de mendá, um sulete colorete, um dó li tá.....

Nada a fazer miúda tonta, olha-te ao espelho e deita a língua fora, ri-te um bocadinho de ti, se não chegar olha para os dedos dos teus pés, deditos separados como os pés de um macaco trepador de arvores, miúda ri-te de ti, ri.

 

Maria João F.
publicado por mulheresforadehoras às 15:03
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Segunda-feira, 2 de Julho de 2007

De Sandálias

Como peregrina,

Pairo na fé, alma e corpo nu,

Despojada sou a minha caminhada e pouco mais,

Não escondo, guardo intactas emoções num coração adoidado,

Contas do meu rosário,

Que Deus o guarde assim!

 

Em jeito de prece, pedincho que não arda o medo onde o amor rebenta,

Abro o peito, baixo as defesas,

Em mentira sincera juro que mordo,

Deixo nascer o levante no meu peito, para com ele derrubar de vez mágoas amantes,

As tuas e as minhas,

Não se iludam, não sou santa, já dei a comer e comi o pão que o diabo amassou,

Não o fiz por maldade, o Mafarrico é testemunha,

O meu Deus me perdoou!

 

Baixo a cabeça, como só o fazem os pássaros de cativeiro,

Como o papagaio apelidado de Espírito-Santo,

Dou a patita em jeito de entrega, recolho as garras afiadas,

Troco gadanhos pelos meus erros crassos, cruzes, rezas e amuletos,

Presto culto ao meu Criador,

Ele tem fraquezas, dúvidas e momentos de bebedeira colossais,

Que seja o que o meu Deus Pagão quiser!

Maria João F.

publicado por mulheresforadehoras às 11:51
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