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"Noutro dia, num pesadelo(?) o filho perguntou-lhe: "Desde quando não gostas da tua vida?"Foi, talvez, a dúvida mais embaraçosa que, alguma vez, lhe terão posto. Não tanto por lhe faltarem respostas de circunstância ou, mesmo, justificações razoáveis ou formas airosas de contornar e iludir a pergunta. Mas, reconheceu, não gostava da vida e, pior, desde há muito que não gostar dela parecia já fazer parte de si. Talvez a surpresa viesse ao descobrir que não gostar da vida não se construiu à parte de não gostarem de si como terá precisado. Mas, desde quando? E porquê? Todas as respostas foram destruídas pelo despertador que - sentiu - lhe lembrava ter chegado "a hora". "De quê?", perguntou-se, ao acordar. Suspirou. Infelizmente, concluiu, há pesadelos que acabam por fazer pouco de nós".
ZeliaN
Se um dia eu voltar,
Sob a forma de ave,
Então a liberdade
Será minha
E os meus poemas
Serão os meus trinados
- todos suavidade -
Cantados à tardinha...
Posso, ainda, ser
Uma palmeira,
Na solidão do deserto
Escaldante,
E os meus versos serão
Os traços a carvão
Da minha silhueta
Contra um poente
Tão perto...
e tão distante!
Se for anémona
Será meu poema
Apenas um gesto na vastidão do mar
- Ainda que agitado -
Esboço dum adeus
Particula dum bailado.
Mas
Se gente
Tiver que ser,
Por maior a dor,
A luta ou o cansaço,
Que seja, de novo, Mulher
Pra dar forma e cor
À eterna magia dum regaço!
ZeliaN
As pessoas crescem a ritmos diferentes e em direcções que, por vezes, se desencontram. Não são os momentos em que sonham ou se encantam que as separa, mas as vezes, de menos, em que não dizem "espera por mim".
Zelian
Beijo a tua boca sedenta de mim.
A minha lingua anseia pelo toque da tua.
Arranco as tuas roupas na urgência do toque da tua pele.
Passeio as minhas mãos pelo teu corpo que conheço de cor.
Bebes da minha fonte que jorra o liquido precioso ao contacto da tua boca.
Cavalgas-me o dorso como se não houvesse amanhã. O ritmo cadenciado aumenta a cada investida até à fusão plena dos nossos corpos, das nossas almas.
Enrosco-me nos teus braços e adormeço qual guerreiro gozando do merecido descanso...
Ana
- Mãe quando o mundo acabar…quando for o fim do mundo. Estamos todos no céu…em Marte.
- Passarinho não te preocupes com isso, ainda falta muitooooooooooooooo tempo.
- Mãe o Céu é muito evoluído não é…tem muitos computadores, TV cabo e nintendos…é não é?
- É sim filhote, o Céu é muito sofisticado tecnologicamente até tem Disney channel.
Maria João F.
- Anoiteceu, o rio corre para o mar e a lua obriga à escolha de uma loucura, diz-me: uma loucura que de excêntrica, invulgar e terna, tenha um pouco de todas?
- Fazer amor dentro de um búzio, luz madrepérola, som marinho,corpos brilhando de flor de sal e espuma muita espuma. Só isso.
- Isso não é real! Deliras! Vives noutro mundo!
- O sono é a ausência de limites, o sonho é o expandir da realidade. Deixa-me sonhar, sou ilusão.
Maria João F.