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Isto de se tentar compreender, através das notícias de diversas fontes, as relações internacionais é do mais complicado e frustante que existe e, ao fim de aturados anos de estudo, chega-se a conclusões deveras deprimentes e pessimistas. Donde acho por bem a procura de métodos alternativos, com o objectivo de promover a divulgação de um estado de menor te(n)são entre os diversos países. Por exemplo, penso que dará jeito saber de cor meia dúzia de frases úteis para quebrar o gelo, quando uma pessoa está num país estrangeiro ou se cruza com um estrangeiro no seu próprio país. Daquelas que não deixam muita margem para mal-entendidos ou conflitos (pelo menos imediatos)...
Em França
É uma batata frita que tem aí no bolso ou está só feliz por me ver?
C'est une pomme frite dans votre poche ou êtes-vous heureux à me voir?
Este vinho liga bem com sexo?
Est-ce que ce vin va bien avec le sexe?
Sabe tirar nódoas de molho de vinagreta dos lençóis?
Savez-vous comment nettoyer la vinagrette de la literie?
Em Itália
Podia, por favor, indicar-me um homem que seja duro ao toque?
Vóglia, vi prego, mi dirigere verso un uomo chi sia duro al mordere?
Posso acompanhá-lo a casa?
Pòsso accompagnarti a casa?
Já lhe disse que sou ginasta?
Ho menzionato che faccio ginnastica?
Em Espanha
Boa tarde senhor. É virgem?
Buenas tardes, señor. Es usted doncel?
Não quer pôr o seu touro na minha loja de louça?
Quiere usted meter tu toro en mi chinero?
Olá. Estou a ter um impulso sexual. E você?
Hola. Estoy experimentando un despertamiento sexual. Y usted?
Escusado será dizer que continuo constipada e que o raio das mézinhas caseiras, à base de ponche e afins, tem efeitos secundários esquesitos.
ZeN
Através de um tremendo Insight, correspondente a um longo e penoso percurso de psicoterapia, conclui – "Não gostaria nada de ter uma filha como eu mesma, daria demasiado trabalho!”.
Maria João F.
Nenhuma dama digna do seu pensinho diário precisa de um homem. Mas atenção, sejamos honestas, há alturas em que nos dava imenso jeito ter um à mão - e quanto antes: quando queremos abrir o frasco do doce, arredar móveis pesados, descobrir de onde vem aquele barulho misterioso por baixo do capot, ou fazer investigações sobre o ponto G. Portanto, devemos estar atentas aos locais mais indicados e às oportunidades que possam surgir - nunca se sabe quando nos vai dar vontade de ter um.
Engarrafamentos
O trânsito é um local de engate pouco utilizado. Mas repara! Estás sózinha, aborrecida, cercada de público e só precisas de uma mão para mexer o volante. O trânsito é o mercado de encontros por excelência. É uma versão mais interessante da monótona "ver as montras". é dos melhores expositores de homens. Da próxima vez que te vires presa num engarrafamento medonho, em vez de entrar em stress, usa o contacto visual e tira partido da situação...
O Atiranço Descarado
Estabelece contacto visual com a brasa que vai no carro ao lado do teu. Sorri, pisca o olho, passa a língua pelos lábios. Em seguida, acena com o que estiver disponível - a mão, a peça de lingerie em renda preta, a língua. Caso obtenhas a resposta desejada, exibe a raquete de pingue-pongue, onde previamente escreveste: "Solteiro?" Se ele fizer que sim com a cabeça, volta a raqueta de modo a mostrar-lhe o outro lado, o que tem o teu número de telefone.
Com um pouco de cabeça, alguma pontaria e muita lata o assunto fica, ainda, melhor resolvido. Escreve o teu número de telefone ou e-mail num fio dental ou numa cuequinha e guarda-os no carro. (Finalmente aquele fio dental, girissímo mas incómodo, que só usaste uma vez vai servir para alguma coisa!) Mal vejas um querido que te interesse (e depois de teres ou não posto em prática os procedimentos anteriores) com a janela ou o tejadilho abertos, faz pontaria e lança-o.
Depois de o teu número ter aterrado na vida dele, sobre seda, cetim ou microfibra, o telefonema não tardará.
Nego qualquer participação em tais disparates, sendo estes escritos inspirados, apenas, pelo copo de ponche que ingeri para combater a constipação!!
ZeN
O menino na altura da vacina fugiu, as enfermeiras o agarraram, colou-se ao colo da mãe e pronto, em segundos o tormento passou.
Ela contava a historia, mais um dos episódios simples da sua vida, as aventuras de ser mãe. Ele olhou para ela e perguntou com espanto declarado:
- Como é possível, onde ele aprendeu tal proesa? Onde aprendeu ele a fugir do medo, quem lhe ensinou tal coisa? Não foste tu, nem os teus, e o pai dele pouco conta, nada lhe ensina, onde aprendeu ele a fugir do medo?
- Confesso que não sei, mas estou orgulhosa dele! Não me perguntes como, mas estou a fazer um bom papel como mãe, até ensino o que não sei. Coisa estranha. Será que também já aprendi a virar as costas ao medo e ainda não dei por isso?
Maria João F.
Reproduzo uma citação com a clara intenção de a interiorizar. Sirvo-a em forma de remédio caseiro contra o meu famigerado "acting out" (agir e pensar depois/ou nem pensar). Espero que ajude quem sofre do sindroma da montanha russa. Sem mais delongas aqui vai o caldo de galinha com folhinha de hortelã - " a felicidade é uma escolha consciente, não uma resposta automática". Mildread Barhell.
TPC: Repetir a frase 100 vezes, até a saber de cor e salteado e dize-la com propriedade de sábio sempre que tiver oportunidade (Boa Sorte)
Maria João F.
Remember my sentimental friend, you will be judged not by how much you love, but by how much you are loved.
-Wizard of Oz
Maria João em pesquisa teológica em livros infantis. Prometo trazer novas revelações envoltas de fê do Chapeleiro Maluco da Alice no Pais das Maravilhas
Tu sabes que amo de forma condimentada.
Amo com gengibre, especiarias e noz-moscada.
Amo de feição louca, destravada, um todo ou nada desorientada.
Por vezes docemente, faço da ternura leite de coco e bebinca adocicada.
Quando o corpo manda, amo de forma picante e apimentada.
Amo com frutos secos em molho de noz e nata amanteigada.
Amo em lume brando e em fogueira desencabrestada.
Amo em Goa, num alpendre colonial noite fora até plena alvorada.
Amo vestida de seda, nua, envolta em cachemira, bem aconchegada.
Amo em jeito de dama da noite aromatizada.
E para que o mundo saiba amo à dentada.
O resto não conta o resto é nada.
Nego qualquer participação neste poema de rima fácil, desconheço quem o fez, considero contudo que devia urgentemente dedicar-se à olária, mais concretamente a feitura de lindos potes de barro.
Maria João tirando a água do capote
ZeliaN
Diálogo (fantástico) retirado da Revista Le Nouvel Observateur, entre pai e filho:
Pai -Na tua idade, já tinha um ideal!
Filho: E, então, vendeste-o a quem?
O que fez com que a nossa Geração criasse uma Geração... (à) Rasca?
Será que os adolescentes não tem valores, princípios, sonhos e convicções ou não teremos sido nós quem lhes foi dando a entender, pelos nossos actos, que mal por mal...antes ser infeliz...com dinheiro? Ou será que dói vermos nessa ausência "de valores" até onde chegámos?...
Será que sendo, hoje, tão parecidos connosco, conseguirão, amanhã, crescer melhor do que nós? Gosto de acreditar que sim.
ZeliaN