Um blog escrito por três mulheres, funciona como espaço para catarse, debate e exposição de pensamentos soltos.

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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007

Relações Internacionais

Isto de se tentar compreender, através das notícias de diversas fontes, as relações internacionais é do mais complicado e frustante que existe e, ao fim de aturados anos de estudo, chega-se a conclusões deveras deprimentes e pessimistas. Donde acho por bem a procura de métodos alternativos, com o objectivo de promover a divulgação de um estado de menor te(n)são entre os diversos países. Por exemplo, penso que dará jeito saber de cor meia dúzia de frases úteis para quebrar o gelo, quando uma pessoa está num país estrangeiro ou se cruza com um estrangeiro no seu próprio país. Daquelas que não deixam muita margem para mal-entendidos ou conflitos (pelo menos imediatos)...

Em França

É uma batata frita que tem aí no bolso ou está só feliz por me ver?

C'est une pomme frite dans votre poche ou êtes-vous heureux à me voir?

Este vinho liga bem com sexo?

Est-ce que ce vin va bien avec le sexe?

Sabe tirar nódoas de molho de vinagreta dos lençóis?

Savez-vous comment  nettoyer la vinagrette de la literie? 

Em Itália

Podia, por favor, indicar-me um homem que seja duro ao toque?

Vóglia, vi prego, mi dirigere verso un uomo chi sia duro al mordere?

Posso acompanhá-lo a casa?

Pòsso accompagnarti a casa?

Já lhe disse que sou ginasta?

Ho menzionato che faccio ginnastica?

Em Espanha

Boa tarde senhor. É virgem?

Buenas tardes, señor. Es usted doncel?

Não quer pôr o seu touro na minha loja de louça?

Quiere usted meter tu toro en mi chinero?

Olá. Estou a ter um impulso sexual. E você?

Hola. Estoy experimentando un despertamiento sexual. Y usted?

Escusado será dizer que continuo constipada e que o raio das mézinhas caseiras, à base de ponche e afins, tem efeitos secundários esquesitos.

 

ZeN

 

 

publicado por mulheresforadehoras às 23:51
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Umbigo Uterino Chumbado

Através de um tremendo Insight, correspondente a um longo e penoso percurso de psicoterapia, conclui – "Não gostaria nada de ter uma filha como eu mesma, daria demasiado trabalho!”.

Maria João F.

publicado por mulheresforadehoras às 12:06
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Segunda-feira, 26 de Novembro de 2007

Onde encontrar um Homen numa Emergência

Nenhuma dama digna do seu pensinho diário precisa de um homem. Mas atenção, sejamos honestas, há alturas em que nos dava imenso jeito ter um à mão - e quanto antes: quando queremos abrir o frasco do doce, arredar móveis pesados, descobrir de onde vem aquele barulho misterioso por baixo do capot, ou fazer investigações sobre o ponto G. Portanto, devemos estar atentas aos locais mais indicados e às oportunidades que possam surgir - nunca se sabe quando nos vai dar vontade de ter um.

 

 

 

Engarrafamentos

 

O trânsito é um local de engate pouco utilizado. Mas repara! Estás sózinha, aborrecida, cercada de público e só precisas de uma mão para mexer o volante. O trânsito é o mercado de encontros por excelência. É uma versão mais interessante da monótona "ver as montras". é dos melhores expositores de homens. Da próxima vez que te vires presa num engarrafamento medonho, em vez de entrar em stress, usa o contacto visual e tira partido da situação...

 

 

O Atiranço Descarado

 

Estabelece contacto visual com a brasa que vai no carro ao lado do teu. Sorri, pisca o olho, passa a língua pelos lábios. Em seguida, acena com o que estiver disponível - a mão, a peça de lingerie em renda preta, a língua. Caso obtenhas a resposta desejada, exibe a raquete de pingue-pongue, onde previamente escreveste: "Solteiro?" Se ele fizer que sim com a cabeça, volta a raqueta de modo a mostrar-lhe o outro lado, o que tem o teu número de telefone.

 

Com um pouco de cabeça, alguma pontaria e muita lata o assunto fica, ainda, melhor resolvido. Escreve o teu número de telefone ou e-mail num fio dental ou numa cuequinha e guarda-os no carro. (Finalmente aquele fio dental, girissímo mas incómodo, que só usaste uma vez vai servir para alguma coisa!) Mal vejas um querido que te interesse (e depois de teres ou não posto em prática os procedimentos anteriores) com a janela ou o tejadilho abertos, faz pontaria e lança-o.

Depois de o teu número ter aterrado na vida dele, sobre seda, cetim ou microfibra, o telefonema não tardará.

 

 

 

 

Nego qualquer participação em tais disparates, sendo estes escritos inspirados, apenas, pelo copo de ponche que ingeri para combater a constipação!!

 

ZeN

 

 

publicado por mulheresforadehoras às 23:28
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Terça-feira, 13 de Novembro de 2007

Saudações leoninas e lincherie da Victoria Segredos

 
Há duas ou três décadas, Corin Tellado e as Sabrinas e outras histórias eróticas vocacionadas para o público feminino, eram facilmente encontradas em quiosques. Quais os substitutos destes magazines hoje em dia? Sinto que aqui existe um nicho de mercado, facilmente explorável por qualquer blog avant gard.
Na esteira do preenchimento desse grave iato, passo a mostrar alguns estratos do romance “Saudações leoninas e lincherie da Victoria Segredos” criado por mim, mas ainda em construção.
 
Pag.3: Para comemorar um ano de namoro ele ofereceu-lhe um jantar de frango de churrasco na tasca do Senhor Saraiva, festejaram o evento visionando romanticamente, no ecran gigante da espelunca, um jogo de futebol com o Sporting.
 
Pag. 6: O Adónis ataviou-se com um cachecol ridículo e gorro condizente, o restante grupo parecia sintomático com o comportamento do seu espécime eleito, e apareceram mascarados para a ocasião. Ela ia super produzida com uma calças de cintura descaida onde se podia ver no fundo das costas uma linda tatuagem com uns motivos tribais, uma cagada em três actos inspirada na serie de culto Miami Inc. 
 
Pag. 8: Em pleno jogo o seu Fofinho enfurecido insultou Fátima, ela deduziu que o mau desempenho no campo estaria a causar aquela súbita perca de fé. Estranho comportamento aquele visto que ele prometerá ir ao santuário, caso seu clube ganhasse.
 
Pag.12: Para trazer sorte, há primeira tentativa de goleada o seu cavaleiro andante, diria mesmo cavalheiro, disse ao gritos alarves, para os adversários atestarem a sua virilidade, que queria fazer amor freneticamente com ela. A palavra amor foi pronunciada com o som F.
 
Pag. 14: Na horizontal ela entendeu que freneticamente não era uma figura de estilo, quanto a palavra F., essa sem duvida tinha sido dita com muita propriedade.  O seu mais que tudo parecia sofrer da grave patologia das pilhas Duracell. Para quem não sabe, a pilha Duracell é a campeã em resistência, segundo estudos científicos manteve uma lâmpada acesa por 101 horas e 20 minutos; depois foi a Energizer, com 99 horas e 17 minutos; depois foi a Everready com 28 horas e 30 minutos, Raiovac com 25 horas e 58 minutos e finalmente Luzz quatro segundos da loja dos trezentos (onde se lê Energizer, Everready e Raiovac leia-se Enandi, Ernesto, Raimundo e o Lucky Luck).  – os dados aqui foram inflacionados para dar maior carga dramática, liberdades artísticas.
 
Pag. 19: Devido ao barulho causado pelo chocalhar dos móveis movi flor ou seria IKEA e do colchão ortopedico picolim. O vizinho do lado, instigado pela mulher farta de ver os outros a divertirem-se, bateu há campainha pedindo maior decoro, para parar imediatamente com aquela pouca vergonha. Ele apareceu triunfante à porta, com o gorro colocado na erecção possível.
 
Pag. 20: O Hooligan de fim-de-semana e o vizinho invejoso pegaram-se trocando mimos vários. A lincherie da Victoria Segredos, produto de contrafacção comprada de propósito para aquele evento, naquele trágico contexto parecia mercadoria da loja do chinês.
Pag. 22: Na reunião de condominio, uma moradora que declaradamente não é boa da cabeça, com um ar declaradamente divertido e para assombro dos restantes elementos, deu os parabêns ao Romeu pelo seu excelente tempo. 

A inspiração foi-me dada pela junção de dois factos reais. A cena triste do idiota do meu vizinho de cima com o super vitaminado vizinho do último andar, mais as desventuras amorosas da Sara aprendiz de cabeleireiro do Salão da Dona Brigit.
 
 
Maria João - Lusitano de Vila Real de Santo António
publicado por mulheresforadehoras às 21:23
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Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007

Fugir do medo

O menino na altura da vacina fugiu, as enfermeiras o agarraram, colou-se ao colo da mãe e pronto, em segundos o tormento passou.

Ela contava a historia, mais um dos episódios simples da sua vida, as aventuras de ser mãe. Ele olhou para ela e perguntou com espanto declarado:

- Como é possível, onde ele aprendeu tal proesa? Onde aprendeu ele a fugir do medo, quem lhe ensinou tal coisa? Não foste tu, nem os teus, e o pai dele pouco conta, nada lhe ensina, onde aprendeu ele a fugir do medo?

- Confesso que não sei, mas estou orgulhosa dele! Não me perguntes como, mas estou a fazer um bom papel como mãe, até ensino o que não sei. Coisa estranha. Será que também já aprendi a virar as costas ao medo e ainda não dei por isso?

Maria João F.

 

publicado por mulheresforadehoras às 14:46
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Sexta-feira, 9 de Novembro de 2007

Sindroma Montanha Russa

Reproduzo uma citação com a clara intenção de a interiorizar. Sirvo-a em forma de remédio caseiro contra o meu famigerado "acting out" (agir e pensar depois/ou nem pensar). Espero que ajude quem sofre do sindroma da montanha russa. Sem mais delongas aqui vai o caldo de galinha com folhinha de hortelã - " a felicidade é uma escolha consciente, não uma resposta automática". Mildread Barhell.

 

TPC: Repetir a frase 100 vezes, até a saber de cor e salteado e dize-la com propriedade de sábio sempre que tiver oportunidade (Boa Sorte)

Maria João F.

 

publicado por mulheresforadehoras às 16:47
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Quinta-feira, 8 de Novembro de 2007

Wizard of Oz versos JC

Remember my sentimental friend, you will be judged not by how much you love, but by how much you are loved.
-Wizard of Oz

Maria João em pesquisa teológica em livros infantis. Prometo trazer novas revelações  envoltas de fê do Chapeleiro Maluco da Alice no Pais das Maravilhas

publicado por mulheresforadehoras às 15:47
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Quarta-feira, 7 de Novembro de 2007

Poema Absolutamente Piroso

Tu sabes que amo de forma condimentada.
Amo com gengibre, especiarias e noz-moscada.
Amo de feição louca, destravada, um todo ou nada desorientada.
Por vezes docemente, faço da ternura leite de coco e bebinca adocicada.
Quando o corpo manda, amo de forma picante e apimentada.
Amo com frutos secos em molho de noz e nata amanteigada.
Amo em lume brando e em fogueira desencabrestada.
Amo em Goa, num alpendre colonial noite fora até plena alvorada.
Amo vestida de seda, nua, envolta em cachemira, bem aconchegada.
Amo em jeito de dama da noite aromatizada.

E para que o mundo saiba amo à dentada.

O resto não conta o resto é nada.

 

Nego qualquer participação neste poema de rima fácil, desconheço quem o fez, considero contudo que devia urgentemente dedicar-se à olária, mais concretamente a feitura de lindos potes de barro.

 

Maria João tirando a água do capote 

publicado por mulheresforadehoras às 10:58
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Terça-feira, 6 de Novembro de 2007

Capitães...na areia

Talvez de vivermos mais ou menos assustados, com Himalaias de dificuldades, problemas e imponderáveis, haja, cada vez mais, uma aspiração secreta (ou nem por isso) ao "bem bom", ao conforto de uma vida feita de rotinas, apesar de isso nos adormecer (anestesiar?) e fazer mal. Deixamos de ser, vezes de mais, os capitães dos nossos navegares e damos "aos ventos que correm" a incumbência de nos encaminharem, sem trazerem à discussão as nossas verdadeiras vontades.

Às vezes tem mesmo de ser... mas convém não esquecer que "capitães na areia" não fazem descobertas. Não afrontam - é certo - monstros e tormentas, mas também não dobram Cabos da Boa Esperança e podem morrer (devagarinho) de pasmo e tristes.

ZeliaN

publicado por mulheresforadehoras às 20:24
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Segunda-feira, 5 de Novembro de 2007

Geração Rasca?

Diálogo (fantástico) retirado da Revista Le Nouvel Observateur, entre pai e filho:

Pai -Na tua idade, já tinha um ideal!

Filho: E, então, vendeste-o a quem?

 

 

O que fez com que a nossa Geração criasse uma Geração... (à) Rasca?

Será que os adolescentes não tem valores, princípios, sonhos e convicções ou não teremos sido nós quem lhes foi dando a entender, pelos nossos actos, que mal por mal...antes ser infeliz...com dinheiro? Ou será que dói vermos nessa ausência "de valores" até onde chegámos?...

Será que sendo, hoje, tão parecidos connosco, conseguirão, amanhã, crescer melhor do que nós? Gosto de acreditar que sim.

ZeliaN

publicado por mulheresforadehoras às 23:47
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