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Verdade com orgulho afirmo, vocês tem razão não sou uma SENHORA, a tal que não tem ouvidos, a que anula a sua natureza. Não me restrinjo a esse papel, não sou: a esposa de alguém, o aparelho reprodutor da sociedade, a que recebe em casa com rosas enfeitadas e sirvo os comensais com ar submisso. Sou mulher, por vezes comoventemente infantil, puta, porca, cadela, vadia, não tenho pipi tenho cona e faço com ela o uso que melhor me convir, de mim não há modelo de virtudes a seguir, não preciso de homem que legitime a minha existência e adoro a palavra foder, de resto adoro foder, e convínhamos nunca encontrei nenhum Senhor que o gostasse de o fazer como eu. Por isso tudo, dou-vos toda a razão, não sou uma Senhora, como de resto as matriarcas da minha família o foram, rompi sozinha com esse dogma e sabem que mais estou certa e sabe-me bem. Por isso que se foda a Senhora e deixem-me em paz.
Maria João
Pese embora as minhas contribuições terem vindo a ser cada vez mais espaçadas, não poderia simplesmente deixar em defintivo este espaço sem dizer algo, em atenção daqueles que, em alguns momentos, deram eco às minhas deambulações. A loucura do dia a dia por vezes impede-nos de dar a mesma atenção a todos os projectos simultâneamente. Chega o dia em que há que escolher e assim, não obstante o prazer que retirei da participação, por vezes esporádica, neste blog, há que reconhecer quando é altura de sair (antes que corra o risco de passar de bestial a besta, coisa tão fácil e infelizmente tão comum a olhos terceiros). Este blog continuará, como espaço de reflexão mas apenas de duas mulheres.
Vemo-nos por aí. Até um dia
Ana