Um blog escrito por três mulheres, funciona como espaço para catarse, debate e exposição de pensamentos soltos.

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Quinta-feira, 30 de Abril de 2009

Aqui EU!!!!

 

Não entendo, faço textos polémicos, ataco em diversas direcções, falo de pecados de devassidão, falo do ponto G - o equivalente ao OVNI (Objecto Vaginal Não Identificado pelo espécime masculino), disserto sobre o Kamasutra, uso palavras caras como “lingams erectos” e faço pura poesia com a frase “vaginas que se assemelham a flores de lótus”, mostro que sou uma mulher culta e espiritual entendida nos jogos eróticos de Shiva e Parvati. E nada acontece, nada, apenas uma critica de um alma caridosa!!!!

Depois, aparece a Maria João com um poste bucólico sobre a “Branca de Neve do Walt Disney versus Maga Patalogica” e instala-se a loucura neste pacato blog -  20 criticas. De um momento para o outro este espaço civilizado é invadido por um bando de hooligans usando um linguarejar capaz fazer corar um taberneiro.

O impensável acontece, a Zélia vira fera, sobe para os seus tamancos e é um fartar de vilanagem, tão cool cat, tão completamente Zen, responde às provocações de um bando de inqualificáveis. Fica irreconhecível, cometida por um surto de loucura inaudito. A confusão é tanta que aparecem reforços de fora, estamos a falar de artilharia pesada - sim Sabina meus parabéns, uma mulher bem resolvida, dá gosto ler o seu blog (obrigada pelas palavras de apoio!).

A Maria João fica confusa, diz que ficou com os chakras desalinhados, que odeia tanta hostilidade, que agrediu um tal de João Santos de forma inconcebível, marca uma consulta de urgência de reiki (amiguinha podes aparecer sempre que quiseres apesar de achar que não precisas, estás óptima), eles é que tem o chackra da kundalini desalinhado.

Espero que hoje tudo retome à normalidade, e por favor critiquem-me...please!

 

Marvinha

publicado por mulheresforadehoras às 11:22
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Quarta-feira, 29 de Abril de 2009

Comentário

 Amiguinha, Amiguinha, esse ou essa tem-te raiva e quer como "joão santos" quer como anónimo são uma e a mesma pessoa.  Se conseguires identificar o espécime encaminha-o para o meu consultório, sabes que estou especializada em casos de feridas narcísicas e costumo ter êxito. A Marvinha e o seu Reiki também podem ser uma opção para tal criatura ...

Já agora gostaria de o(a) informar que o teu mal não é não gostares de homens mas sim dar-lhes demasiada importância. No fim, como todas nós, aliás, por muito que o negues, também gostarias de ser princesa de um qualquer conto de encantar em que um príncipe te reconhecesse, beijasse e te quisesse fazer feliz para sempre... ou enquanto o encanto durasse...

 

 

ZeliaN

publicado por mulheresforadehoras às 00:28
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Terça-feira, 28 de Abril de 2009

Branca de Neve do Walt Disney versus Maga Patalogica

Falaste dela até à exaustão. Já a sei de cor, não as formas mas sim o jeito de ser, os gestos delicados das mãos, o meneio dos ombros, o borboletar das ancas a voz de açucarada. Conheço essas mulheres, são do tipo que fala com passarinhos (estilo Branca de Neve do Walt Disney), flores exuberante de primavera, perfumando o ar com o aroma adocicado a rosinhas de Santa Isabel, trazem o sol e o som de rouxinóis de gaiolas douradas. Não são coleccionadoras de pedras e bocadinhos de azulejos quebrados, ervas descabeladas que trazem a lua no seu ventre (de quarto minguante a quarto crescente), com o corpo cheirando a terra molhada entoando sons antigos de batuque. São mulheres de cristal, frágeis, melindrosas, mulheres de cuidar, despidas da minha natureza de fêmea de barro vermelho, que nunca quebra, apesar dos pesares, trambolhões e carpideiras. Elas são eu antes da mutação transgenica provocado pelo alucinatório caju queimado da minha infância.

Maria João

publicado por mulheresforadehoras às 12:57
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Domingo, 26 de Abril de 2009

Assumo

 

Limpei a minha casa do meu passado. Foram fora; fotos, cartas, roupa, perfumes, papeis e mais papeis. Depois fiquei assustada, sentindo um enorme vazio, limitando-me a constatar um facto reconhecido pelas evidências do meu corpo, as tonturas e náuseas que me acometia a revelar-me somaticamente. Amei-te, verdade amei-te, a miúda tonta da foto não deixa enganar, com aquele olhar de caramelo olhando-te deleitada com ar sonhador. Verdade rasguei o raio da fotografia para ocultar as provas mas de nada serviu.
Tu, reizinho mimado, a quem se serviu amor numa bandeja dourada desde tenra idade, limitaste-te a receber. Com medo de me desmembrar, espalhar-me aos bocados pelos outros, não te sobrando nada para ti, fechaste-me a mil chaves. Senti-me encurralada a definhar e fugi. Sou como as ervas daninhas só se dão ao ar livre, ou dirias tu aos gritos “raio de sangue cigano!”. Seja lá como for, assumo perante as evidências do lixo que já mora nos contentores da reciclagem, amei-te, amei-te mas já não te amo mais, passou e hoje acabei esse luto.
Caramba nem sabes como custou escrever isto, Santa Sara Kali ajudou, bem-haja.
 
Maria João
publicado por mulheresforadehoras às 17:48
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Sexta-feira, 24 de Abril de 2009

A cobaia

Resolvi assumir que nada entendo de homens, que tenho uma tendência inata de escolher os tipos errados. A verdade é que também esgotei a paciência das minhas amigas, com perguntas idiotas sobre uns maus caracteres inarráveis e inapresentáveis, de tal forma que comecei a roçar o patético, dando notas de um sentido critico absolutamente desqualificado.

Resultado, resolvi socorrer-me aos préstimos da minha gata, Maria da Luz da sua graça. Um dos candidatos ao meu coração destrambelhado, entrou na minha sala de estar, sentou-se confortavelmente, abrindo os braços como se fosse levantar voou e possuisse todo o espaço do mundo, um macaco territorial resumindo. A minha cúmplice aproximou-se ronronando, roçou nas pernas da incauta cobaia, cheirou-o demoradamente, subiu-lhe para o colo, ele comentou com jubilo o seu dom para lidar com animais, confiante colocou a mão no seu pêlo desenhando uma festa, nessa altura a gatinha ferrou-lhe as unhas nas calças fazendo-lhe dois rasgões dignos de nota. Ele levantou-se e chutou-a furioso, ela correu para longe, parou na porta e repentinamente como se estivesse possuída por algum ente diabólico, ganhou balanço e saiu desembestada, voltou a atacar o triste desta feita nas canelas. Moral da história a minha gata o chumbou linearmente e eu sigo a sua opinião sem pestanejar, ela lá terá as suas razões.

 Maria João

 

publicado por mulheresforadehoras às 11:35
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Quarta-feira, 22 de Abril de 2009

Consta que perguntaste por mim!

Como tens passado? Curioso como o tempo corre...já faz tanto que nem uma palavra trocamos.

É verdade o meu livro vai ser editado, convidava-te com gosto mas sei que não te sentes bem em ambientes fechados e com muita papelada, existe o perigo dos ácaros! De qualquer jeito envio-te um com uma dedicatória, prometo!
O meu filhote tem tido excelentes notas, imagina até o som estridente da flauta sai mais afinadinho (contudo ainda causa aquele arrepio nos tímpanos que tanto te queixavas), a gata Maria da Luz vai bem (continuas hipersensível ao pelo de gato, ou a terapia de dessensibilização serviu de algo?).
Nas paredes da sala tenho azulejos arte nova, as flores que coloquei na varanda floriram (parece um jardim), na entrada tenho um vaso de lavanda como o cheirinho que te fazia espirrar. Sabes a velhinha caixa de musica japonesa com aquele som que te fazia urticária no cérebro, continuo a arranjar-me todas as manhãs ao seu som, a polvilhar-me com o mesmo pó talco, fazendo aquela nuvem rosa que tanto te incomodava. Verdade como tens passado das alergias?
Todas as sextas feiras danço religiosamente Kizomba de musseque, naquela discoteca em que te negavas a entrar por achar estranha por não ser in ou fashion. Ouvi dizer que andas em danças de salão, tenho dificuldade em te ver de collans pretos acetinados colados ao corpo, e blusa de folhos com o peito à mostra e maracas nas mãos, mas as pessoas mudam, contudo cuidado nada de cordões com crucifixo de fancaria sabes que fazes reacção a pichebeque e ficas com o corpo numa chaga.
Acho que estou a ficar mais adulta, mais mulher, contudo ainda uso a pulseira de guizos indianos que faz aquele escabeche todo ao andar, que tanto irrita meio mundo, há coisas de que não se abre mão mesmo quando se cresce desmesuradamente!

Um beijo terno na testa (ando constipada).

 

Maria João

publicado por mulheresforadehoras às 15:38
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Terça-feira, 21 de Abril de 2009

Dar?

Não sei qual a origem da expressão dar o benefício da dúvida, gostava de saber - é para beneficiar quem? E já agora, porque razão a expressão o prejuízo da dúvida nunca vingou e a de naba, credula ou lirica fazem um tremendo sucesso?

 

 

Maria João

publicado por mulheresforadehoras às 16:11
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Segunda-feira, 20 de Abril de 2009

Mas não resultou, não resultou.

Às vezes perguntam-me o que lia eu quando era pequena e ficam à espera que eu diga Cervantes, Urbano Tavares Rodrigues, José Rodrigues Miguéis, Alves Redol, mas eu respondo que lia fotonovelas Corin Tellado e livros do Tio Patinhas, da Mónica, do Cebolinha, do Riquinho, do Mandrake, do Tarzan, do Super-Homem, e mais romances de faca e alguidar da Sarah Beirão. Claro que também li os autores lá de cima, mas não tem piada nenhuma enumerá-los. O que tem piada são as fotonovelas Corin Tellado, com as quais eu aprendi que se dizia, "Amo-te como nunca amei ninguém", e que os homens se iam embora com outras, e as mulheres ficavam a amá-los para sempre; e, quando regressavam, elas perdoavam-lhes tudo, enquanto eles as abraçavam e lhes diziam, "tu, sim, és a mulher da minha vida!" Acho que as expressões "possuir-te", "seres minha", também as aprendi nessa altura, embora não fizesse grande ideia do significado. Eu achava que o mundo dos adultos era mesmo assim, e não diferia muito. Já me estava a preparar para dizer "amo-te como nunca amei ninguém". Grande escola! Mas não resultou, não resultou.

Maria João

publicado por mulheresforadehoras às 14:23
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Sexta-feira, 17 de Abril de 2009

Disfunção eréctil, frigidez, ponto G e mulheres multiorgasmicas

No caso de não saberem existe um dia europeu da disfunção eréctil. Gostava de saber se existe algum dia europeu da frigidez ou mesmo o dia dos orgasmos múltiplos. Quase aposto que não há.

A frigidez é assunto que, pura e simplesmente, não se discute. É frustração que não se assume. Abre-se as pernas. Recebe-se o esperma. Olha-se para o tecto. Ouve-se a respiração pesada do parceiro e os seus grunhidos. Até se pode dizer qualquer coisa do tipo “anda, anda, vem, vem…ui ui ….ai ai” que é para ele se entusiasmar e aquilo acabar depressa. E já está. É como se não existisse frigidez. Mas existe, e também existe o Ponto G, o equivalente ao OVNI (Objecto Vaginal Não Identificado pelo espécime masculino) assim como os preliminares (não confundir com comer amendoins na cama ou fumar um cigarrinho antes da entrada triunfal).

Havia muito que dizer sobre a disfunção eréctil versus frigidez mas a minha prosa pendia mais para as mulheres multiorgasmicas - o trevo de quatro flores do amor (lindoooo), bem mas esse assunto é delicado e complexo demais e ainda não entendi se tenho publico suficiente para distribuir conhecimentos tão profundos.

 

Marvinha

publicado por mulheresforadehoras às 12:32
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Kamasutra lésbico

 

 

Perdi o comboio do costume. Para fazer tempo desci até à livraria da estação. Na prateleira dos livros de sexologia, dei de caras com um Kamasutra lésbico, um livrinho de capa vermelha, a anunciar pecados e devassidão. Não resisti e comecei logo a desfolhá-lo. Uma desilusão. Um logro. De uma pobreza franciscana. Não é sequer escrito por uma mulher. É escrito por um homem, insignificante (como quase todos os homens), cujo nome não recordo.  Mas como é que um homem, se atreve a escrever um kamasutra lésbico? Até eu, que não sou assumidamente lésbica, escreveria melhor sobre tal assunto. Irritada, atirei com o kamasutra lésbico para o fundo da prateleira. Para me acalmar trouxe um kamasutra clássico, ilustrado, cheio de mulheres contorcionistas, lingams erectos e vaginas que se assemelham a flores de lótus. Logo a abrir uma ilustração maravilhosa dos jogos amorosos de Shiva e Parvati.

 

Marvinha

 

publicado por mulheresforadehoras às 11:24
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