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"Os homens entregam a alma como as mulheres o corpo, por zonas sucessivas e bem defendidas." André Mauroi é o autor de tal frase, tal insight deve-se a ele. Considero uma frase reveladora, diria mesmo genial, e a minha experiência tende a dar-lhe razão (salvaguardando excepções).
Escalpelizando a citação diria que em muitos casos as zonas do corpo das mulheres se encontram menos defendidas que a entrega da alma dos homens. O que é o mesmo que dizer que já dei o meu corpo, tipo dança dos mil véus (5, 4 ou 3 véus…ao ritmo da cebola ou mais ao jeito de tangerina) e não vi alma alguma (deduzi que a tal alma se encontraria em estado vegetativo, um caso de alma couve lombarda ou alforreca).
Tendo a achar que em determinada geração, onde eu me arrolo, os homens foram criados com um certo grau de analfabetismo afectivo, sendo incapazes de entrar em contacto com os seus sentimentos, não possuindo a capacidade de empatia para com o outro e tendendo a considerar a mulher com um ser de outra espécie: confusa, tagarela, inconsequente e dada a traições várias. Existem neles arquétipos profundos, dicotómicos: Lilith (mulher diaba) e a Nossa Senhora, a Mãe e a prostituta, enfim o oito e o oitenta. Sei, não me atirem pedras, existem excepções, poucas verdade…mas existem!
Maria João