O Senhor Orlando, empregado de café, hoje ofereceu-me duas garrafas de ginginha caseiras. Uma para mim e outra para a minha mãe!
No dia da mulher surgiu no meu serviço com um enorme ramo de rosas.
De manhã serve-me com carinho um galão morno mais para o frio e de tardinha um café com três pedras de gelo lá dentro (três nem mais nem menos, é a minha mania), ambos devidamente açucarado com uns simpáticos piropos.
O senhor Orlando nutre por mim uma paixão muito antiga e amplamente publicitada.
Por vezes penso, que faria eu com o Senhor Orlando? Falaríamos de bitoques, bicas e sanduíches mistas? Este pensamento representa o cúmulo do meu snobismo, na realidade nunca nenhum senhor doutor cuidou...do meu galão morno mais para o frio…e isso conta…conta mesmo muitíssimo!
Maria João