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Segundo revista da especialidade o amor é como a varicela. Se já se teve em pequenino, não se volta a apanhar.
Aos 8 anos de idade foi brindada, pela primeira e única vez, por uma serenata. O jogral era um miúdo, do famoso bairro da pia à porta, conhecidos pelo facto confirmado de ter uns pirolitos a menos. Chamava-se Zé, teve um futuro promissor como ladrão especializado em várias artes do gamanço.
No seu horizonte romântico, surgiu aos 10 anos, o Pedro. Um caso único de esquizofrenia em tenra idade, dizia ser o Napoleão e ela, amada Julieta. O romance não correu bem por conta de um violento combate de gravilha no recreio da escola.
Aos 12 anos, mais coisa menos coisa, surgiu o Celso, um rapaz pragmático e de ideias bem substanciadas, sonhava casar e ser futebolista. Como prova da sua paixão, pegou fogo ao cabelo da sua amada durante uma aula. Pela primeira e única vez na vida, ganhou o cabelo ondulado que tanto almejava, apenas na nuca o que lhe dava um ar muito faschion.
O pai, que observava de longe o cortejo de seres raros escolhidos a dedo pela sua filha. Profetizou: Está miúda é melhor ficar quieta que não acerta uma. Mais vale arranjar um animal de estimação.
Anos passados, cão e gata como pertença, a profecia auto realizou-se.
Maria João em recobro