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Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2011

As duas casuarinas

Nasci nas solidões de areia, junto ao Mar, coroadas de Nuvens e de Vento. Cresci no meio do sibilar do Vento e das Areias, do marulhar das Águas, à luz intensa do Sol e à luz meiga do Luar...

 

 

 

 

 

Naquelas manhãs de Vento Norte havia mais que o murmúrio das vagas do Mar. Mais perto, junto à casa da Menina, ouvia-se um rumor diferente: a voz da Casuarina (A Casuarina ficava no Norte da casa e era a única árvore do Deserto - única e muito amada).

Quando acordava com o seu lamento - um gemido embalador e triste - a Menina sorria e tinha vontade de chorar: a Casuarina dizia-lhe qualquer coisa. Mas o que é que dizia a Casuarina? Era uma voz tão diferente das vozes que conhecia!...

A Menina levantava-se, afrontava o Vento forte do Deserto e ia ter com ela. Olhava, com estranheza, para aqueles ramos que se torciam com o Vento; e aquelas agulhas verdes a tremer... (- "Ela sente!...").

Menina de Mar e Deserto não se cansava de olhar para a sua árvore. Orgulhava-se dela (mais ninguém tinha nenhuma!), queria-lhe bem; mas a árvore tinha qualquer coisa de estranho que fazia doer: aquela Casuarina era a presença inquietante de um mundo ausente e desconhecido. Fazia ter saudades e receios não se sabia de quê!

 

 

 

 

ZeliaN

publicado por mulheresforadehoras às 17:36
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